sábado, 31 de dezembro de 2011

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Última centelha

Eu não poderia encerrar as atividades do blog com algum humorzinho barato (ou nem isso) daqueles que a gente escreve correndo e sem muito cuidado só para que o blog não permaneça parado. Resolvi encerrar com alguma reflexão um pouquinho mais avançada, ainda que pretenciosa. Hoje é dia 30 e faço 30. Me torno bauzaquiano e me despeço dos vinte e poucos anos descritos por Fábio Junior. Aproveito para dizer que 2011 foi uma merda e espero que acabe logo... e que venha o ano do fim do mundo. Pois vamos à reflexão:

Semana passada fui fazer um teste para um comercial. Na fila, duas pessoas discutiam: Um era um semi-oriental com costeletas de Wolverine e óculos de John Lennon. A outra, uma ruiva legítima cujo alaranjado do cabelo e o branco da pele estouravam o menos sensível dos ISOs. Ambos aproximadamente na mesma a faixa etária que eu.

Começaram a discutir aquele velho papo sobre infância, sobre juventude, sobre a fita cassete e sobre os tablets e blá blá blá. E eu lá, só ouvindo, mas meio de saco cheio. Discutiam sobre o gigantesco salto tecnológico que aconteceu nos últimos 20, 30 anos, e que nós presenciamos, acompanhamos e do qual participamos. Uns acham que vamos saltar cada vez mais. Outros acham que vamos voltar e abandonar a tecnologia, ou que um dia ela vai se acabar por si só, e vamos ter que voltar a curtir o sol, a natureza, as coisas naturais e palpáveis. A ruiva falou que agora era tudo caminhava para a preservação do meio ambiente. Discordei em silêncio, pois só vejo as coisas andando pra trás. Começaram a falar sobre as relações de trabalho e então foi que um terceiro elemento entrou na conversa, um loiro de olhos azuis, aparentemente menos hippie que os outros. Ele disse que o desenvolvimento tecnologico nos deu condições para perder menos tempo com determinadas atividades, e realmente possibilitou que fizéssemos determinadas tarefas com maior agilidade. Podemos conversar com pessoas do outro lado do mundo, enviar um e-mail que chega instantaneamente, escrever e imprimir um documento, publicar um artigo, uma notícia, enviar uma foto para outro país e ela ser imediatamente publicada por lá, etc. Entretanto, como agora fazemos as coisas mais rapidamente, nos dão mais coisas para fazer... e fazemos mais e mais. A tecnologia que agilizou os processos, e que aparentemente devia nos dar mais tempo, apenas nos tirou o tempo, pois fazemos mais e mais coisas. E ela possibilita que continuemos sem tempo. Interessante. Inteligente. Algo de produtivo saiu daquela discussão. E eu nem me manifestei ali, tirando minhas caras e bocas. Apenas ouvi e me apropriei da idéia.

E até amanhã.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ausência


Hoje faz dois anos que ela se foi. Fica a saudade boa, fica a saudade ruim. A gente se esquece do vazio que fica, mas o vazio não é pra ser notado, mas pra ser sentido, mesmo sem ser percebido. Ela se foi e não vai voltar. Ela levou muita coisa junto com ela. Levou muita coisa de mim, e deixou em mim muita coisa dela. Nada mais será como antes. Mas espero um dia reencontrá-la.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Fim do Blog


A vida nos leva a caminhos nunca dantes navegados. No último dia 11, fiz um post sobre a especulação imobiliária, mas não mencionei que era o aniversário de 3 anos desta versão do meu blog (o antigo existe desde 2003). O fato é que não consigo mais postar. Os acontecimentos recentes e os rumos que a minha vida levou nos últimos meses não me permite expressar minha criatividade aqui com a frequência que eu gostaria. Falta tempo e inspiração. Talvez seja a hora de eu utilizar outras formas de expressão. Ainda postarei até o final de dezembro, fazendo minhas habituais falas sobre as festas e fazendo o balanço do ano que passou. A partir do ano que vem não sei mais. Vou experimentar novas formas de arte.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Imobilização


A especulação imobiliária é com certeza um dos maiores males da humanidade. Causa crise mundial aqui, crise nacional acolá e impede que os cidadãos de bem, os verdadeiros trabalhadores, ou tenham muita dificuldade, ou não consigam realizar o sonho da casa próprio.

A especulação não respeita nenhum planejamento. O negócio é sair construindo e ir jogando os preços lá no alto. Aí controem torres imensas que cabem centenas de novas famílias em bairros que não têm infra-estrutura para receber tal demanda. Aí aumentam os congestionamentos, a luz cai, a água é cortada... porque não há distribuição que aguente esse boom.

Outro dia recebi no meu e-mail e depois mala direta aqui em casa um convite para conhecer um novo empreendimento aqui do lado do prédio onde eu moro. No anúncio eles diziam: "Venha morar em um dos bairros mais arborizados de São Paulo". Só que da minha janela eu pude ver que eles cortaram duas mangueiras centenárias que estavam no terreno. Então, se quer morar em um dos bairros mais arborizados de Sampa, saiba que terá duas árvores a menos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Holywood alternativo


Duas sextas-feiras atrás, resolvi que não iria mais passar as minha noites deste dia da semana parado no trânsito enquanto tentava voltar para a minha casa. Trabalho a uns 25 quilômetros de casa. Não seria tão longe, caso eu não tivesse que atravessar a cidade de São Paulo pelo meio, cortando de norte a sul por uma das vias mais congestionadas do país, quiçá do mundo.

Para não perder duas ou três horas no trânsito, lesionando meu joelho com o movimento de freia e acelera constante, além da minha lombar, decidi que iria assistir algo no cinema mais próximo.

Era dia 11-11-11 e eu estava determinado a escolher o filme homônimo, entretanto, resolvi trocar a sala que já estava com a lotação de 113 adolescentes por outra que tinha apenas 13: a do filme Reféns, com o meu querido e admirado Nicholas Cage e a belíssima e ainda gostosíssima, Nicole Kidman. O Zagallo teria aprovado a minha escolha.

Reféns é um filme aparentemente dispensável, onde um casal rico tem sua casa invadida por bandidos que querem roubá-los e acabam os mantendo reféns, fazendo torturas físicas e psicológicas, essas coisas. O mérito do filme é a narrativa surpreendente que supera aquela previsibilidade Holywoodiana, levando ao espectador, elementos inesperados.

Uma semana depois ao 11-11-11, fui ao mesmo cinema e assisti ao filme homônimo, que já não era mais estreia e não tinha mais tantas sessões como no dia do lançamento. Com a sala praticamente vazia, desta vez pude apreciar uma obra extremamente dispensável e oportunista que utilizou desta data curiosa para lançar um filme-meia boca, que apenas dá uns sustinhos com seu terror e suspense barato. A estética e trilha sonora do filme até é interessante, mas não dá pra assistir um filme que tenta manter o suspense de uma coisa que entrega logo no começo. Até os adolescentes presentes no cinema devem ter descoberto o "segredo" do filme logo no começo, mas que é oficialmente revelado apenas no final.

Bom, são apenas mais dois lixos de Holywood(o segundo principalmente) sem muita pretensão cinematográfica. Daqueles que os cinemas são obrigados a levar no pacote de compra do Blockbuster e que tiram o espaço de filmes nacionais nas salas de exibição.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sustento


Estive na segunda feira no SWU, um evento musical que se autodenomina sustentável. O problema é que estou até agora procurando onde é que está a tal sustentabilidade. O evento é caro. O evento causa danos imensos ao entorno onde é realizado e principalmente sobre o terreno no qual acontece. Me contavam que na edição do ano passado havia separação de lixo e o caralho a quatro. Bom, nesta edição de 2011 não tinha nada disso. Mal tinha lixeiras. Estou até agora procurando a tal da sustentabilidade. O estacionamento era um barro só. Centena de carros ficaram atolados, após pagar a singela quantia de R$50 ou R$100. Os lanches vinham com embalagens plásticas e de papelão, as vezes as duas juntas. As bebidas eram servidas da garrafa ou lata para copos de plástico, gerando mais e mais resíduos. E nada de lixeiras, nada de reciclagem. Mas tinha um monte de stand de empresas que se dizem sustentáveis fazendo sua propagandinha. E tinha dois palcos principais, pra agilizar o tempo de troca entre uma banda e outra. Será que isso compensa? Evento pra inglês ver.

Mas nem tudo estava perdido. A seleção de bandas foi maravilhosa, pelo menos neste dia. Assisti várias bandas pela primeira vez na minha vida, como os Raimundos, curti o experimentalismo doido do Primus, o peso do Megadeth, a sonzera do Stone Temple Pilots, a magia do Alice in Chains e a loucura do Faith no More. Valeu a pena, mesmo estando embaixo de muita chuva. Muito bom o evento no que diz respeito à música. Mas estou até agora tentando achar a tal da sustentabilidade.

domingo, 30 de outubro de 2011

Vira Homem

Aprendi na faculdade um termo que se chamava "moratória social". Não me lembro bem em que matéria que foi, mas não importa. Esse termo se referia à situação moderna que se torna cada vez mais democrática, dos filhos passarem cada vez mais tempo na bolsa da mãe canguru, tendo seus estudos sustentados pelos pais, entrando na vida adulta de maneira mais tardia. Uma postura bem intencionada (ou fora de controle) dos pais, que visa proporcionar um melhor preparo dos filhos para o mundo adulto, mas cujo retardo pode gerar uma comodidade excessiva da prole e fazer com que o investimento não apenas não tenha sucesso, mas seja um completo fracasso, talvez irreversível. Se você aguentou esse texto chato até agora, vou tentar abordar o tema de maneira mais popular.

Resumindo, é difícil pra caralho virar homem. E principalmente pros homens. Populações tradicionais e silvículas possuem seus ritos tribais para marcar essa passagem do menino para o adulto. Alguns são mais brandos, outros nem tanto. Tem índio que coloca o jovenzinho pra levar picada de centenas de formigas no braço. Se não der choque anafilático, vira homem. Na nossa sociedade dita civilizada, isso pode acontecer de formas não tão definidas. Pode ser o pai que expulsa o filho de casa, o adolescente que engravida a namorada, a conquista do primeiro emprego e milhares de outras formas que podem ou não definir a transformação. Transformação essa que pode ocorrer do dia pra noite ou demorar décadas. Ou pode mesmo nunca ocorrer.

O homem não é apenas um gênero combinado com uma idade. O homem é uma postura variável cuja a sociedade julgará. Mais homem, menos homem. Uma condição. Condição essa que pode ser física. Um homem que não tenha uma estrutura física robusta, dificilmente será considerado um homem completo. E todos esses valores vem impregnando a cabeça dos pequenos desde cedo.

Outro dia alguém comentou que tem mais homem bandido porque a auto-estima do gênero é muito mal trabalhada. Mulheres são constantemente paparicadas e elogiadas. Sempre tem alguém pra passar uma cantada. Desde a infância são princesinhas. O homem não. Dos meninos é exigido sucesso profissional e financeiro, liderança na matilha, virilidade e fertilidade.

Um psiquiatra disse na televisão outro dia que as mulheres crescem mais rápido porque elas desde cedo são preparadas para a vida adulta. Brincam de casinha, de comidinha, etc. Enquanto isso, os meninos brincam de super-heróis, fantasiam... ah... e eu sempre quis ser um super-herói, sempre fantasiei que eu pudesse fazer coisas cujas limitações físicas não permitem. Ainda mais um menino com o corpo franzino, dos mais baixinhos e magrinhos da turma. Eu queria ser super. Ainda quero. Mas não se consegue obter sucesso em tudo. Financeiro, profissional, amoroso, sexual e biológico. Em algum momento, Darwin nos seleciona ou nos exclui. E se tentamos abraçar a todas as opções, todas elas acabam escapando pelos vãos entre os dedos. Então onde manter o foco? Como virar um homem completo? É possível? Quem sabe o Ney possa dar essa resposta...


sábado, 29 de outubro de 2011

Auto plágio

Vou autoplagiar o texto que escrevi pra Lomography sobre a viagem ao Jalapão, no Tocantins. Como o texto não foi originalmente escrito para o Pseudo Artes, a linguagem talvez não seja a mais adequada ao blog. Só espero que o autor do texto não me denuncie. Segue abaixo com algumas fotos:


Circuitos turísticos não tão conhecidos pelo grande público podem oferecer um grande diferencial na hora de viajar. Assim é o Jalapão, no interior do Tocantins e coração do Brasil. Localizado no meio do cerrado, próximo às fronteiras com os Estados da Bahia e do Piauí, a aridez desértica se encontra com uma riquíssima biodiversidade. Desse paradoxo, no meio de um solo arenoso nascem variedades de espécies e seus respectivos frutos, como o pequi, o buriti, o cajú ou o delicioso cajuí. A flora também é muito rica e é possível até avistar o belíssimo urubu-rei e casais da quase extinta arara azul.

As atrações são muito distantes uma das outras e o acesso é extremamente difícil, então é preciso estar munido de um veículo com tração 4×4 e um guia que não precise de GPS. Isso pode sair não muito barato.

Quilômetros de estradas tortuosas e esburacadas, ora de terra ora de areia, devem ser atravessadas para se chegar às belas cachoeiras, rios e nascentes, além de espetaculares formações rochosas, como a Pedra Furada, e as Dunas que formam um belo Oásis no meio do cerrado.

Neste lugar do interior do país, esquecido pelas autoridades, se encontra a comunidade quilombola Mumbuca. Descendentes de índios e negros, seus habitantes produzem arte com o Capim Dourado, produto legítimo da nossa terra e que já está até sendo exportado.







sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Turma do Caixote

Estava eu fazendo aulas práticas de fotografia no centro de São Paulo, em frente ao Teatro Municipal. Estávamos treinando as técnicas de Panning, que consiste em manter um objeto em movimento no foco e borrar o fundo. A técnica possui algumas variações, mas não foi isso o que chamou a atenção na noite de ontem.

Enquanto finalizávamos a lição do dia, uma senhora, moradora de rua, se aproximou, encanou comigo e disse:

- Sai daqui. Isso aqui é meu. Sai daqui.

Não respondi e ela insistiu:

- Sai daqui, falando sério. falando sério, hein? Eu vou te jogar - e mostrou o caixote de papelão que tinha em mãos.

Diante da situação, eu não poderia falar nem dizer algo diferente de:

- Então joga.

A velha me jogou a caixa de papelão. Protegi a câmera e atingiu o meu braço.


- Você não vai me filmar - disse ela.

- E você acha que eu vou querer filmar você? - respondi.

- Sai daqui, seu viado.

- Sua velha escrota.

- Do que é que você me chamou? - E pôs-se a me perseguir com a sua arma de papelão.

Depois, começamos a ir embora e a velha ficou perseguindo os membros da turma, quase acertando a cabeça de um aluno distraído. Foi aí que o professor, já cansado pela bagunça que tinha se tornado a aula, arrancou o caixote das mãos da maluca.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Miau?


Escutava eu ontem a Kiss FM 102,1 aqui em Sampa e escutei um depoimento interessante do locutor Titio Marco Antonio sobre uma declaração do Padre/Cantor Marcelo Rossi, que disse que não gostava de gatos porque gatos são traiçoeiros. Titio, que possui seis gatos, irritado com a declaração desse formador de opinião que poderia incitar mais violência e maus tratos contra bichanos, disparou a frase da semana: "Nunca vi gato pedófilo"

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Axeu


Nesta madrugada o mitológico Axl Rose se apresentou no Rock in Rio com o seu Guns 'n Roses. A figura de hoje causa uma sensação diferente daquela em que a banda estava no auge. Aquele cantor belo, magro e estiloso já não existe mais, assim como sua voz. A figura bizarra que Axl se tornou vira motivo de piada, o que poderia ser evitado se ele ainda conseguisse cantar como nos áureos tempos. E por que é que aquele que foi o ídolo de uma geração, em vez de ser ovacionado, recebe ovos? Porque sua decadência reflete a do público. O Axl feio e desafinado de hoje, espelha a população contemporânea. O Axl não é diferente de cada um de nós. A única diferença é que ele já esteve lá em cima, e hoje está quase aqui embaixo, como todos nós. Como todos nós que envelhecemos, embarangamos e fracassamos.

domingo, 2 de outubro de 2011

Coro


Aproveitando o contexto do Rock in Rio e o último dia de evento, vou falar sobre uma coisa que me irrita em shows de música: quando o artista canta e a platéia completa com algo que não está na letra, mas que o grande público se apropriou e criou como anexo. Acontece, por exemplo, com a banda Kid Abelha, que canta "fazer amor de madrugada" e o público completa "em cima da cama, debaixo da escada". Mas esse caso pra mim não é tanto problema, pois acho essa banda em questão meio chatinha, então é difícil eu assistir algum show deles ou que se toque música deles. Mas aí vem a música "É proibido fumar" do grande Erasmo e que também é tocada por uma banda que eu gosto, o Skank. Aí vem o público e completa "maconha". É de uma juvenilidade adolescente. É... acho que já estou ficando velho. A gente começa a tomar mais consciência e quando se canta "Que país é esse" a galera vem e completa "É a porra do Brasil". Porra? Então cai fora, desgraçado. Vou terminar parafraseando o Roger Moreira do Ultraje a Rigor. A terra é uma beleza. O que estraga é essa gente F.D.P.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tarde de férias


Patinar de tarde no Parque do Ibirapuera em Sampa é encontrar as pessoas que aparentemente não trabalham. Adolescentes mil. Bombados e bombadas. Dondocas e dondocos. Bibos e Bibas. Uns tão machões que passam correndo ou pedalando e escarram. Outros que ficam admirando os corpos alheios. Skatistas. Cai a noite e o público envelhece levemente. Aparentemente, alguns deles trabalham. Menos escarros. Menos gente sem camisa. Muitos skatistas. Cachorros de dia e de noite. E a minha máquina lomográfica entra em ação mais uma vez. O problema é que isso foi agora e ainda preciso revelar as fotos. Então, mais uma vez, temos que esperar...

P.S. Essa foto acima foi pescada no Google.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Decadence avec elegance


Decadência com elegância, dizia a música que o Lobão fez para Monique Evans, a musa disputada entre Ivan Lins e ele. A atriz, apresentadora, e posadora nua era sim gostosa, mas acabou com cara de cachorro em reality shows de segunda. Pior foi o caso da Gretchen, a musa do bumbum. Lançou hits e marcou gerações, mas acabou fazendo filmes pornôs de péssima qualidade e agora os sites de fofoca dizem que está trabalhando como garçonete nos EUA. É, Lobão... preconceitos à parte, a decadência não tem muita elegância não, exceto a de Ronaldo Fenômeno, que mesmo sem estar na mesma forma física de antigamente, continua recheandos seus bolsos de grana.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jalapão

Mais um pouquinho sobre férias, mas ainda sem fotos para mostrar, então fica aí essa placa bastante representativa do que é o Jalapão, no interior do Estado do Tocantins. O Jalapão é constituído de alguns oásis turísticos no meio do deserto do cerrado. Calor pra cima de 40 graus e longas estradas de terra e areia entre uma maravilha e outra. Inacessível sem tração 4x4. Cachoeiras, rios, dunas, pássaros, marimbondos... cajú e cajuí... ah, cajuí... como é bom... só não tente levá-lo pra casa, senão o cheiro irá impregnar no carro e você perderá todo o seu desejo pela fruta. Sem duplos sentidos. Em breve, mostro fotos e videos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cachoeiras

De férias, o roteiro de viagem conta com muitas cachoeiras. Nas cercanias de Cuiabá-MT, estive na na Chapada dos Guimarães e visitei a bela Cachoeirinha e a Cachoeira dos Namorados. As duas fazem parte de um balneário particular que cobra 10 pilas pra entrar A segunda dela é mais escondida, perfeita para namorar. Também visitei a altíssima Véu de Noiva. O nome não é muito original e cada Estado brasileiro tem no mínimo uma queda d'água com esse nome. Valeu a pena porque duas araras apareceram e deram um show totalmente grátis. Nas cercanias de Palmas-TO, visitei a cachoeira do Taquaruçu, 5 pilas por cabeça, cobradas por um tipo de Tonho Dalua que fica na entrada do local. Amanhã sigo rumo ao Jalapão. Acredito que mais cachoeiras me esperam neste oásis. E em plena era digital, ainda preciso revelar meus filmes.

domingo, 11 de setembro de 2011

Comemorações?


Hoje é aniversário de 10 anos dos atentados terroristas ocorridos em 11 de setembro de 2001. Dentre eles, o mais emblemático de todos os tempos foi o ataque contra as torres gêmeas do World Trade Center. Muito se especulou sobre a autoria, os motivos, as justificativas e a necessidade do evento. Elaboraram desde piadas a teorias da conspiração. Fortaleceram-se preconceitos. Criaram procedimentos e guerras. Ceifaram direitos e vidas.

Aí me vem a apresentadora Patrícia Poeta pata de camelo e anuncia que este domingo ocorrem as comemorações da tragédia... comemorações?

domingo, 4 de setembro de 2011

Transição...

De tempos em tempos vivemos momentos de transição, por mais estagnadas que as coisas aparentem estar. As transformações podem ser devastadoras. Andamos na corda bamba que divide o sucesso do fracasso, o talento da mediocridade. E nem sempre sabemos para qual lado vamos cair. E vamos cair.

Seria mais fácil disputar a liderança na matilha? Mais fácil ainda aceitar a derrota e se manter numa depressiva comodidade de submissão? Talvez, se você for um cachorro... quiçá um chimpanzé. Mas com certeza não, se você for um ser humano.

Quem sabe na proxima vida eu venha caramujo para constatar se a crise existencial é menor.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A melhor viagem do mundo



Quinto Episódio da melhor viagem de todos os tempos da humanidade da América Latina...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Boa safra...



Taí uma boa propaganda. O Ricardo Machi já está eternizado como o Cigano Igor, o melhor pior ator de todos os tempos. E, assim como o biafra, na propaganda abaixo, que por sinal também é ótima, aceitou a auto-zoação e possibilitou a realização de um comercial inteligente e bem humorado.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Cadê o Jabá?

Esse cara não precisava de propaganda, já que ele tá recebendo um monte de acessos no próprio blog e o meu quase não tem acessos, mas como me identifiquei com a qualidade de sua obra, fica aqui o jabaculê gratuito.

http://divasca.blogspot.com

No link acima, o blog do Divasca, um desenhista sarcástico que resolveu publicar seus mais bizarros diálogos por e-mail com "clientes". Qual o artista que nunca se sentiu desvalorizado em sua profissão? O Divasca é que não é.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Percalços



Deu trabalho pra editar esse video. Alguns problemas técnicas proporcionaram maior dificuldade na edição deste quarto episódio da série e que infelizmente pode ter comprometido a qualidade do material. Entretanto, aí está ele. Divirta-se com as aventuras de Paulo Muzio e Dani Dias na Terra da Coca.

P.S. Um aspecto curioso é que logo que subi este video no Youtube, ele foi bloqueado na Alemanha por alguma questão relacionada a direitos autorais. Pensei que fosse por conta da trilha sonora escolhida, mas o Scatman John é americano... vai entender.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mórbido Prazer

Procurei fotos no google para ilustrar esse post, mas eram tão pesadas as imagens que resolvi deixar o texto sem figura.

Há algum tempo, sofri assédio moral no trabalho. Trabalhava em uma repartição pública e, com a troca de gestão, um bando de incompetentes que patrocinaram a campanha de alguém, tomou posse, e eu, concursado que sou, passei a ser mal tratado por esses apadrinhados. Tentei recorrer aos setores competentes, mas eles estavam vendidos. No final das contas, fui gratuitamente prejudicado por alguns canalhas de caráter sujo. Um deles, também gratuitamente, prestou falso testemunho contra mim. Depois eu soube que esse canalha andou fazendo umas maldades com outros colegas meus...

Mas o fato é que descobri que esse último bandido citado está hospitalizado com úlcera e fazendo exames para ver se não é algo pior. Eu sou um cara do bem e não desejo mal a ninguém... ou melhor, a quase ninguém. Fiquei feliz. Porque tudo que vai, volta. Quem se alimenta de maldade, ganha uma ferida no estômago, quiçá um tumor.

domingo, 7 de agosto de 2011

Primeiros Experimentos Lomográficos

Ah... como está caro revelar filme hoje em dia. Não vejo outro jeito senão aprender eu mesmo a fazer em casa. Depois da facada do laboratório, fica aí o resultado das minhas primeiras incursões na lomografia.


Se quiser ver mais, acesse o meu perfil no site da Lomography: http://www.lomography.com.br/homes/paulomuzio

sábado, 6 de agosto de 2011

Qual é a dela?

Regina Duarte é cogitada para interpretar a Presidenta Dilma no cinema e diz quer vai considerar o caso. Vide notícia:

http://cinema.yahoo.net/noticia/carregar/titulo/regina-duarte-fala-sobre-fazer-dilma-rousseff-no-cinema/id/32265

Interessante. Mas me vem logo à cabeça aquela cena dela no horário político do Serra:

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Carro 0km?

Muita gente sonha com o carro 0km. A publicidade enfia esse desejo goela abaixo dos consumidores, dos cidadãos. Eu mesmo já tive o meu. No momento ele já passa dos 17.000 km, mas um dia ele foi zero. Não que tenha chegado na minha mão com o odômetro todo zerado. Na verdade ele já tinha 7km gastos, mas tudo bem. Imagino que seja a distância referente a tirar o carro da fábrica, subir na cegonha, entrar na concessionária, manobrar no pátio, ir pra revisão, ser trazido a mim... então... caro zero, ao pé da letra, nunca tive. Mas tive um carro que o odômetro chegou a marcar tudo 1...

terça-feira, 26 de julho de 2011

88 anos


Meu avô fez 88 anos de idade na data de ontem. Não é pouca coisa. Hoje em dia ele parece com o Sr. Fredericksen da Animação Up-Altas Aventuras, mas deixo acima uma foto sua durante a juventude de galã. Ele também já pareceu um pouco com o ex Presidente do Brasil Jânio Quadros, conforme o quadro abaixo pintado por mim mesmo.





quarta-feira, 20 de julho de 2011

Explorando a terra da coca

Mais um episódio das intrépidas aventuras de Paulo Muzio e Dani Dias na terra de Evo Morales.

domingo, 17 de julho de 2011

Diana F+ em acrílica


Um experimento lomográfico pode ser tão surpreendente quanto o caos de se pintar com acrílica sobre tela, utilizando a técniva da aquarela.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Continuação...

Finalmente saiu a tão esperada sequência da série Mochilando. Divirtam-se com o segundo episódio...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Chegou minha lomo



Agora só falta revelar as primeiras fotos...

sábado, 25 de junho de 2011

Aguardando a minha Lomo

Há poucos dias atrás, mesmo pensando em fazer um curso de fotografia, eu não sabia da existência da lomografia. Então eis que a Dani Dias, doida por coisas vintage, me perguntou se eu queria uma Lomo de dia dos namorados. Eu gostei da idéias e estou aqui ansiosamente esperando a minha, que ainda não chegou.

Mas o que são essas máquinas Lomo e o que elas tem de diferente?

Resumindo a história, na época da Guerra Fria, um militar soviético do alto escalão se encantou por uma máquina fotográfica japonesa e quis que a URSS produzisse máquinas baratas parecidas com aquelas para que todos pudessem ter e que retratassem o modo de vida soviético, já que os americanos faziam isso. Surgiram então as Lomos. Tempos depois, já no início do anos 1990, dois vietnamitas, de viagem turística em Praga, tinha esquecido suas máquinas fotográficas. Acabaram comprando uma Lomo em um mercado de pulgas e, após revelarem suas fotos, tiveram uma surpresa agradável. As fotos saíram com cores harmonicamente saturadas... tudo isso muito antes do Photoshop. Aí as Lomos, antes restritas apenas ao cinturão vermelho, viraram febre no mundo todo.

Na era digital... vou revelar filmes.

P.S. Essa é uma versão bem coloquial da história da Lomo. Se você quer saber mais sobre ela, pesquise algum site confiável e com credibilidade.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Onde estão os CDs?


Na minha infância, tive alguns poucos vinils e fitas cassete. Entrei na adolescência junto com o surgimentos dos CDs e passei boa parte delas em lojas de música, livrarias, galerias, sempre procurando por algum álbum em especial, que tivesse aquela música que me tocava. Não muito tempo depois surgiu o mp3. Agora, como que do dia para a noite, percebo que cada vez há menos CDs nas lojas. Da mesma forma que quase não existe mais video locadoras. E me entristece a morte do Compact Disc. Me lembro do primeiro aparelho de som que veio com um CD da Daniela Mercury de brinde. Me lembro de ter visto um clip do Aerosmith na televisão e ter ficado louco com a música Dude (looks like a lady). Sem saber o nome da música, disse pro meu pai que queria um CD dessa banda e ele me trouxe um comprado no supermercado. E dentre dezenas de álbuns, ele acertou o que tinha a música. Pura sorte. Me lembro do meu primeiro CD comprado depois que me declarei roqueiro, The colour and the shape do Foo Fighters. Depois comprei discos do Nirvana, Red Hot Chili Peppers... fui a shows. Mas agora os CDs estão morrendo. O que fazer? Acho que vou consertar a minha vitrola e comprar discos de vinil.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Fichas de Personagem

Esses são alguns esboços das fichas de personagem pro meu roteiro de história em quadrinhos. O enredo se passa em uma repartição pública. Os personagens a seguir são um rapaz concursado, um velho comunista e a Diretora da repartição. Qualquer semelhança com a realidade será mera... hum... será?


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Crônica do pacato

Era um rapaz pacato.

Mas andaram espalhando pelas redondezas que ele era agressivo, que gritava, que enfrentava, que socava e chutava. Acabaram acreditando...

O rapaz passou a ser temido, e a partir daí, mesmo sem fazer a mínima menção a qualquer manifestação de agressividade, todos o temiam.

Os grandes idiotas que espalharam o boato, pensando em denegrir a imagem do rapaz, acabaram minguando... pouco a pouco... definharam... apodreceram.

E o rapaz continuou pacato.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Férias passadas

Em agosto do ano passado estive na Bolívia e Peru com a Dani Dias durante as minhas férias. Demorei, mas comecei a editar as filmagens feitas durante a viagem. Aí vai o primeiro episódio:

domingo, 22 de maio de 2011

Verão Índio


Foi uma semana bastante cansativa. Acordando as 6 da matina, eu já estava capotando à meia noite. Mas de quinta para sexta resolvi ler Verão Índio, de Hugo Pratt e Milo Manara. Normalmente eu não chegaria à terceira página e capotaria de sono. Mas algo diferente aconteceu. Consegui ler as 150 páginas em um só fôlego.

Uma narrativa bastante sutil ilustrada por belíssimas aquarelas. Recomendo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Novela

Cordel encantado é uma novela do caralho. Não bastasse a incontestável beleza estética dos atores, dos figurinos, da fotografia, essa obra tem um ótimo texto e trama envolvente. Me identifiquei demais. Não tem como não torcer pro Cicinho entrar pro cangaço e fazer justiça... ou ficar com raiva do cruel Coronel Timóteo... ah... tem muitos Timóteos por aí... muita gente ruim, mal caráter... tem muita gente assim por aí. Muita gente que toma atitudes cruéis contra terceiros e depois chega em casa e cumprimenta a família como se fosse a pessoa mais amorosa do mundo. Muita gente canalha. Escrota. Muita gente que acha que tirar vantagens e fazer a maldade é a malandragem de viver bem. Mas isso não é vida. Só se vive bem quando se está em harmonia. A maior vantagem que alguém tira de uma pessoa, é ajudando e sendo legal com ela. Porque toda ação tem uma reação. Tudo que vai, volta. Leis do universo. E a novela continua...


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Essa linda canção



Belíssima poesia do Camisa de Vênus com os Raimundos...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Até quando?

O cheiro do mato

O cheiro do mato pode ser algo tão intenso quanto o fedor das chaminés e escapamentos. Mas só conseguimos sentir esse aroma quando os exaladores industriais nos permitem. Ou quando nós mesmos permitimos. Quando nós mesmos permitimos? Quando nós mesmos brigarmos pelo direito de sentir esse cheiro de natureza.

sábado, 30 de abril de 2011

Mulher nua em aquarela


Mulheres nuas em aquarela aparentemente aliviam a tensão.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Felinos e Raposas


Não é uma virtude, mas muitos como eu tem o sério vício da procrastinação. Acontece todo o ano com o Imposto de Renda. Temos os meses de Março e Abril para fazer e enviar a Declaração. Tem gente que já agiliza tudo no começo de Março, gente que utiliza o meio do período e gente que, como eu, deixa tudo para a última semana. Sim... entrego na última hora... mas tudo certinho e dentro do prazo. Procrastinação não é crime. Sonegação é. Então, olho aberto, pessoal.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Revival

Passar um dos dias do feriado em casa pode ser bastante prazeroso, principalmente para saudosistas oitentistas como eu. Após acordar, zapeei e cai no Canal Viva, frequência de televisão paga proprieadade da Rede Globo e que passa só velharia. Primeiro estava passando um episódio de uma temporada antiga de Malhação, daquelas dos tempos em que eu ainda praticava onanismo inspirado na Priscila Fantini. Em seguida passou um episódio genial do início dos anos 90 da clássica Escolinha do Professor Raimundo. Para terminar, me extasiei com um episódio da novela Vamp, também do início dos anos 90. Foi magnífico ver Rogério Cardoso destilando talento como Rolando Lero e Claudia Ohana como Natasha cantando Simpathy for The Devil. Bons tempos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O mundo sem ninguém


Acabei de assistir ao documentário O mundo sem ninguém (Life After People), produzido pelo History Channel. Dirigido por David de Vrie, o filme conta o que aconteceria com o planeta terra caso a espécie humana deixasse de existir e qual seriam as hipóteses de repercussões em 1 ano, 5, 10, 20 anos, em 50 anos, em 100, 200 e até 10 mil anos. Mostra o que aconteceria com os animais domésticos e também aqueles que dependem do homem para sobreviver, como ratos e baratas, quais sobreviveriam, quais morreriam, o que aconteceria com a biodiversidade do planeta, que vestígios da existência humana restariam ou quanto tempo demorariam para desaparecer. É uma ótima produção para a reflexão sobre como a atuação humana afeta o planeta.

Me fez lembrar um pouco daquele filme Eu sou a Lenda, com o Will Smith.

Para quem tiver vontade de assistir ao filme, ele pode ser emprestado pelo endereço abaixo.

http://homologa.ambiente.sp.gov.br/EA/videoteca/videoteca_din.asp

terça-feira, 19 de abril de 2011

Rendimento


É ser obrigado diariamente a sair daquele sono gostoso para, sem tomar café da manhã para não chegar atrasado, pegar um belo trânsito e chegar já travado no funesto ambiente de trabalho para então passar o dia inteiro fazendo algo que não agrega nada em sua vida e dá lucro apenas a terceiros. Ao bater o ponto, espera-se ansiosamente pela hora do almoço. Ao voltar do almoço, anseia-se redundantemente pela hora de pegar mais um pouco de trânsito e chegar em casa já de noite para comer, tomar banho e decidir sobre o que fazer para ser feliz naquele restinho de dia que lhe resta antes de ter que ir dormir para novamente começar um novo dia de trabalho.

Para combater essa sensação de perda de tempo, estou tentado ganhá-lo, minimizando ao máximo as horas ociosas. Nestes ínterins, tendo produzir algo para a humanidade e para mim mesmo. Por isso que no momento estou lendo dois livros simultaneamente: Morte no Nilo da Agatha Christie e Desvendando os Quadrinhos de Scott McCloud. O primeiro, um caso investigativo do detetive Hercule Poirot que parece ser acima da média da produção da autora. Ela estava inspirada. O segundo, um livro que fala sobre quadrinhos utilizando a linguagem dos quadrinhos. Leio para ficar menos burro e não criar teias de aranha de repartição no cérebro.