terça-feira, 26 de outubro de 2010

As cores do Brasil

Tem político aí dizendo que as cores do Brasil são verde, amarelo, azul e branco. Nada mais conveniente que usar as cores da bandeira para forçosamente induzir o povo a acreditar em uma vitoriosa aliança verde-tucana. Mas o fato é que o Brasil tem outra cor. Brasil significa outra cor. O nome da nossa nação vem da árvore que tem cor de brasa. E qual a cor da brasa? Vermelha. Sim, então já que a campanha tucana utiliza um senso comum bobo em sua falta de argumentos, vamos nos aprofundar nesta técnica e fazer melhor, porque o Brasil é vermelho. E quem discorda, que dê uma olhada nessa fotinho de um pau-brasil ou vá estudar a origem das palavras.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Na madrugada...

De sábado pra domingo fiquei esperando para assistir ao GP de Fórmula 1 da Coréia. Tava passando Altas Horas com uma platéia diferente: apenas crianças. E o interessante é que a platéia infantil se mostrou muito mais inteligente, ousada e autêntica do que a platéia juvenil que normalmente ocupa as arquibancadas do cenário. Mas enfim, o ponto não é esse. Depois assisti Uma família da Pesada, que é simplesmente o melhor desenho animado da atualidade. Depois, já passando das 3 da manhã, achei que fosse começar a corrida. Mas a programação foi alterada e socaram um desenho do Pato Donald. Tudo bem, ele é ao menos o único personagem da Disney que presta. Mas aí logo que eu comecei a curtir o desenho, ele foi interrompido para dar início à corrida. A chuva era muita, então o início da prova foi sendo adiado, adiado e adiado. Depois, começou com o Safety Car, e lá ficou a "corrida" acontecendo com todo mundo fazendo filinha atrás do Safety Car. Aí eu apaguei. Acordei já de dia com o pódio. Sobre ele: Alonso, Hamilton e Massa. Que desgosto. E ainda detonei minha coluna dormindo no sofá.

P.S. O corretor ortográfico do blogger já está antenado com a nova ortografia, mas eu faço questão de demonstrar meu conservadorismo mantendo os acentos na Coréia e na platéia. Não acham uma boa idéia?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Propaganda inteligente




Na minha opinião, esse é um exemplo de propaganda inteligente. Não simplesmente pelo trocadilho, mas por abordar uma questão tão estagnada na sociedade relativa às vestimentas. O comercial inspira a reflexão. Usamos o modelo europeu em um país tropical. Somos obrigados a trabalhar com roupas de frio sob o sol escaldante. Por que é que não se criam roupas formais tropicais? Enfim... o que estraga é o Mateus Solano rindo igual bobo.

SWU - Woodstock for dummies


O evento chamado Woodstock, na minha opinião, é algo supervalorizado. Sim, eu curto muito Rock and Roll, Jimmy Hendrix, Janis Joplin e muitas das atrações do festival original que aconteceu no final da década de 1960. Mas não acho que tenha sido pra tanto. O evento original destrui a fazenda em que foi realizado, de forma que os lucros do evento não deram nem pra pagar a limpeza do terreno. Mas o evento se tornou uma lenda por conta do contexto e tals.

A partir daí começaram a repetir os Woodstocks revivals pelo mundo. A versão brasileira foi o SWU, ou Starts With You, um festival de música com pretensões ecológicas, mas que no final das contas só buscava o lucro. Tudo muito caro, desde ingressos até água e comida. Anunciaram muitas bandas bacanas, mas menos da metade delas confirmaram e no final das contas o festival contou com um monte de bandas muito meia bocas. Ainda bem que não fui.

Isso sem falar nessa viadagem de Pista Vip, que se criou nos últimos tempos. Além disso, todo aquele clima de Woodstock do SWU era uma mentira, pois tinha área de camping com lugar pra tomar banho, refeitório, etc. Só faltou manicure. Rock para bundão.

É claro que tiveram coisas boas, como o Rage Against The Machine... mas nada que me tirasse de casa.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cabresto Millenium


No início da nossa República, inventaram um trem chamado Voto do Cabresto. No nosso primeiro engatinhar de democracia, os votos ainda não eram secretos, de forma que os coronéis do nosso Brasil podiam fazer com que os eleitores pobrezinhos votassem em seus candidatos. De quem? Dos coronéis. E como os coronéis obrigavam as pessoas a votar em quem eles quisessem? Eles os coronéis. Através da coerção através da violência. Hoje em dia, com o voto secreto, fica infinitamente mais difícil de se comprar votos, de obrigar os outros a votarem em alguém... enfim. Mas ainda há técnicas, já que é possível, por exemplo, contar o número de votos em determinado candidato em uma determinada seção eleitoral e, a partir daí verificar se determinada comunidade, a que vota naquela determinada seção, votou direitinho, e então poder represaliar-la.

Nas faculdades de humanas, alguns estudam o Poder Simbólico de Pierre Bourdieu, um sociólogo ou filósofo francês que leu Marx e desenvolveu algo bacana a partir dele. Ele dizia sobre uma forma de poder onde nem dominado e nem dominador tomavam consciência da relação de opressão. Uma forma de poder não violenta. Uma forma de poder não violenta?

Hoje em dia é muito fácil encontrar pelos meios de comunicação ou mesmo pelos botequins da vida o voto em determinados candidatos sendo desqualificado. Quem vota em fulano é burro. Quem vota em sicrano é ignorante. Quem vota em beltrano é mal caráter.

Uma democracia justa garante o direito de qualquer pessoa votar em qualquer candidato pelo motivo que quiser, ainda que seja a falta de motivo. Democracia é a liberdade sem violência, seja ela física, seja ela simbólica.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Bonitinho, mas ordinário.


Sem dúvidas o Citröen C3 tem o design de carros mais bonito e inovador da atualidade. É fácil reconhecer suas formas arredondas, pois não há nada igual ao C3 nas ruas. Consegue ser tão único quanto o fusca. Diferente daquela coisa horrorosa chamada Kia Soul, o "carro design" que nem é belo e nem pioneiro, já que tem vários carrões quadrados no mesmo estilo. E o Citröen C3 tem vendido bastante. É difícil andar pelas ruas e não ver um passando, outro estacionado, Citröen aqui, C3 acolá. O problema é que diferentemente dos carros de olhos puxados, carros franceses quebram. E como não bastasse, suas peças custam os olhos da cara. Difícil ver um proprietário de carros de marca francesa satisfeito. É por isso que o consumidor deve ter cuidado. C3 é bonitinho, mas ordinário. E cuidado pra não bater na traseira de um, senão você também pagará caro pelo conserto.