Pequenos Exageros

Estava eu ouvindo à minha rádio preferida aqui de São Paulo, a Kiss FM, a única rádio que toca Rock and Roll, e eis que anunciam o show da banda ZZ TOP.

ZZ TOP é uma banda de Country Rock que tem umas características interessantes. Dois de seus integrantes tem barbas imensas e o terceiro se chama barba (seu sobrenome é Beard). A banda é do final da década de 1960 e já tem mais de 40 anos de existência. Essa é a primeira vez que eles vêm ao Brasil.

Aí o locutor da Kiss FM diz que é o show mais esperado do ano. Tudo bem, a banda tem lá seus méritos. Mas acho que há outras bandas mais famosas que têm seus shows mais esperados, como Metallica ou mesmo o Guns and Roses de Axl sem Slash. Não satisfeito, o locutor diz que ZZ Top é a maior banda de rock do mundo. Então descartem Beatles e Stones, ZZ Top é a Banda. Não estou querendo desmerecer os caipiras do rock, até porque a banda tem seus méritos. Dentre eles, a participação no filme De Volta para o Futuro 3.

ZZ Top também é o nome de uma sobremesa de uma rede de restaurantes mexicanos chamada EL Kabong. A comida lá é ótima, mas o atendimento é um lixo.

Mas voltando ao Rock and Roll, depois desta tangente inusitada, o locutor da rádio anunciou o show de Vince Neil, vocalista do Mötley Crüe e, não satisfeito, afirmou que é o maior vocalista de hard rock do mundo. Fala sério, né? Novamente cito o Axl do Guns. E Bon Jovi, não conta? Tem um monte de supervocalistas de Hard Rock, agora... quem é Vince Neil? A única coisa que me lembro do Mötley Crüe é que seu baterista Tommy Lee foi marido da musa de Baywatch Pamela Anderson, tendo até gravado um antológico video pornô caseiro com ela em uma lancha.

Mas exageros a parte... que venham os roqueiros pra Sampa.

Relógio de Ponto

Tic Tac Tic Tac... o tempo vai passando... o relógio vai correndo... quase andando... quase parando.

O tempo não passa. Caminha devagar. Moroso. Demora. Não pára. Não se move.

As costas doem. As pálpebras caem. A boca abre. As pernas se agitam.

Vou tentar arrumar o que fazer. Não há o que fazer. A internet cai.

Barulho de obras causam caos. A britadeira estremece meus ossos. A furadeira perfura meus pensamentos. O pó sufoca a minha alma.

Tic Tac Tic Tac...

Faltam dois minutos. São os mais demorados de todos. Os últimos.

O relógio marca 18 horas. Finalmente. Posso ir embora.

O sistema marca 17:59 e descontam do meu salário. Salafrários. É por isso que não trabalho.

Mais um filminho de Carnaval

Neste momento está ocorrendo a apuração dos votos das escolas de samba do grupo especial de São Paulo. Optei por usar maiúsculas apenas no nome da cidade. Aquela voz que grita "Nota 10" é sempre a mesma, agora me pergunto se o dono da voz é o mesmo... mas enfim... acabei de assistir mais um filminho da minha infância. Um grande clássico dos anos 80 e da Sessão da Tarde que conta com a participação como protagonista de um dos maiores atores de Hollywood ainda em sua juventude: Tom Hanks. O filme de 1988 é Quero ser grande e realmente merece meus aplausos. Chega próximo ou fica no mesmo nível de Conta Comigo. Vale lembrar esta cena antológica, muito bela e divertida, onde os dois tocam "piano" com os pés.

Filminhos do Carnaval

Carnaval, mania nacional, não é do agrado de todos. Então, a galera não simpatizante, que curte o feriado, mas não o gênero cultural, busca alternativas para aproveitar o feriado e suas respectivas emendas.

Zapeando com o controle remoto ou mesmo indo ao cinema, aqui vai um pouco do que andei assistindo...

Se eu fosse você 2 - Eu estava zapeando na TV a cabo e encontrei essa pérola que foi um dos mais assistidos, talvez o mais, não me recordo, do cinema nacional. Maior bilheteria, eu acho. O fato é que o primeiro filme é muito melhor. Glória Pires meia boca e Toni Ramos detonando. Já o segundo, além de não apresentar nada de diferente, pode ser impressão minha, mas pareceu que a interpretação de ambos decaiu. É um xerox do primeiro filme. E xerox sai sempre pior do que o original. História fraquíssima. Perdi meu tempo assistindo. Desta vez, nem a genialidade de Toni Ramos, que não foi lá tão genial, salvou.

Zumbilândia - Se a televisão não ajuda, corra para o cinema. E é isso o que eu fiz. Fui assistir mais um filme de Zumbi. Essa história de mortos-vivos é tão velha quanto o cinema preto e branco. Eu até iria pesquisar de qual década foi o primeiro, mas a preguiça bate. O fato é que remakes foram feitos já na minha infância, nos anos 80 e esse estilo de filme nunca mais deixou de ser uma febre. Sempre aparece algum novo filme de zumbis que são ou cópias dos antigos ou tentativas de inovações. Dentre as inovações, temos o Extermínio, que tenta deixar o seu tom britânico nesse tipo de filmes. Tem também aquele do Will Smith, Eu sou a Lenda, que começa bem, mas acaba caindo no clichê. Acredito que pela primeira vez desde o cinema preto e branco um filme de mortos-vivos comedores de carne humana conseguiu sair do clichê e dar um novo tom ao gênero. Vale a pena assistir.

Quase Virgem - Voltando a zapear pelos canais da TV a cabo, encontrei esse comédia escatológica norte-americana que não conta nada muito de diferente do que já vimos em American Pie. Tem até um ator da saga. Me diverti, mas não sai mais inteligente...

Bom, e por falar em inteligência, deixa eu ir agora que vai começar o meu reality show preferido...

Existencialismo Barato

A grosso modo, a crise existencial acontece quando temos mais de um caminho a tomar e a responsabilidade sobre qual escolher é simplesmente nossa. Tomamos a decisão, ainda que uma omissão, e assumimos suas consequências.

Ontem, me vi em uma fútil crise existencial. Era terça-feira, dia de paredão no Big Brother Brasil e e início da temporada de Lost no AXN. Ambos no mesmo horário. O que fazer? Optei por assistir ao BBB, já que o momento não se repetiria e acabei baixando Lost na internet.

Mas um fato interessante é que consegui assistir um pouco do Lost ontem antes de começar o BBB10. Reparei na legendagem extremamente grosseira. Parecia que o tradutor tinha feito curso de inglês por correspondência. Já a tradução do arquivo que baixei na internet está impecável. Engraçado. Enquanto a internet opta pela qualidade, a televisão escolhe o preço baixo. Puro existencialismo barato.

Aos que condenam a filosofia de botequim e aos fúteis como eu que assistem ao BBB, assitam Lost. Nem o maior gênio consegue entender o que se passa ali. Deixa qualquer um humilde.

Desenho do dia

Trouxe a Tablet pro trabalho e eis o que esbocei hoje para um cartaz que vou fazer...

Opiniões Convergentes

Me mandaram essa página de HQ pelo e-mail e achei genial. Só vem a reforçar o que eu disse sobre o filme Crepúsculo no post deste link:

http://pseudoartes.blogspot.com/2010/01/crepusculo.html

Clique na página para ampliá-la

A obra maior do que o artista

Estava eu lendo o que andavam postando no Twitter e eis que a Dani Dias coloca o link desta foto:

Clique na foto para vê-la inteira

Olha só que legal... o Harrison Ford, Mark Hamill e Carrie Fisher em um momento de descanso das gravações de Star Wars. E tem também os atores que fizeram o Chewbaca e o R2D2. Só não saquei quem é o cara de óculos, mas beleza.

Fiquei pensando... o Harrison Ford é o único cara que deslanchou na carreira de ator, fazendo posteriormente Indiana Jones, dentre muitos outros clássicos. Já o Mark Hamill será o eterno Luke Skywalker. Não seria um daqueles casos em que a obra se torna maior do que o artista? Afinal, logo, ninguém se lembrará quem foi Mark Hamill, mas todos lembraram de Luke, do sabre de luz... se não todos, pelo menos os nerds aficcionados em ficção científica. E para quem duvida do que digo, faço um desafio: Alguém sabe me dizer o nome do ator que fez o Doutor Spock de outro dos maiores clássicos de ficção científica? Bom... então fica aí uma imagem que ficará marcada pra sempre, afinal, ninguém mais vai poder inventar uma história medieval e futurista ao mesmo tempo, com monstros e sabres de luz... e ser pioneiro.