sexta-feira, 26 de junho de 2009

A morte de uma lenda viva


Há um ditado que diz que não se pode ver tudo preto ou branco... afinal, existe uma grande área cinza no meio. E o dia de hoje amanheceu bastante acinzentado. Frio, melancólico. Michael Jackson era um cara que não via tudo preto ou branco. Para ele, você podia ser seu amigo, seu irmão, seu amor... não importa se fosse branco ou negro.



O cara era um neguinho bonitinho e começou a cantar e dançar já aos 5 anos de idade, pois ele tinha um pai repressor que dizia: "Ou ensaia, ou apanha"... Na verdade era mais pra "Ou acerta, ou apanha." Então o jovem Michael já aprendeu logo cedo e junto com seus irmãos a não errar. Os cinco meninos (que as vezes eram 6) mostravam um talento precoce impressionante e Michael, o destaque entre eles, se mostrou um gênio. Cresceu e não se deixou estigmatizar com a alcunha de artista mirim. Se tornou um dos maiores artistas de todos os tempos.





Aos meus 27 anos de idade, pude dizer que ele fez parte da minha infância, passada nos anos 80. Foi nessa década que explodia em criatividade que ele estourou e se tornou uma entidade. Eu tinha medo do clipe Thriller, assim como muitos da minha geração. Já tive LP, K7, CD, DVD e MP3 dele. Já tentei imitar os passinhos. Assisti o filme Moonwalker no SBT e a série sobre a vida dos Jacksons na Globo e também o desenho animado. Sempre acreditei na inocência dele e ansiava pelo seu retorno.



O fato é que essa morte repentina não me surpreendeu. Não me chocou. Afinal, Michael já tinha começado a morrer no início da década de 90, quando lançou o álbum Dangerous e iniciaram-se as acusações de pedofilia contra ele. Pela primeira vez ele aparecia branco, apesar de no álbum Bad, o anterior, ele já estar bem desbotado. A partir daí, não deixaram o cara em paz. Não o deixaram trabalhar e ele foi se tornando cada vez mais bizarro, mais polêmico. Mas o mito continuou.


O cara teve o disco mais vendido de todos os tempos. Não podemos esquecer disso. Era um artista completo: cantor, compositor, instrumentista, dançarino, coreógrafo, ator, produtor, diretor, empresário... Reinventou não apenas a Black Music, mas a música em geral. Figurinos sensacionais e uma imagem extravagante que transforma um bom artista em uma figura mítica. O título era de Rei do Pop, mas segmentar dessa forma seria no mínimo injusto. É difícil até qualificar do que ele era Rei, afinal sua arte não precisa ser limitada ao campo da música e do ritmo. Ele era imagem, atitude, polêmica, transgressão.

Foi amigo e parceiro musical do ex-Beatle Paul McCartney na juventude e depois ficaram brigados, já que Michael comprou os direitos autorais das músicas dos Beatles após o amigo sugerir que investisse nesse tipo de mercado. Recentemente, estavam fazendo as pazes... mas parece que não deu tempo de vermos os dois juntos novamente. Outro dia vi um comentário esdrúxulo no programa Caldeirão do Huck que os Jonas Brothers eram um fenômeno tão estrondoso que podiam ser comparados aos Beatles. Ridículo. Mas Michael, esse sim podemos comparar a Mozart, Beethoven ou aos próprios Beatles. Na verdade ele era incomparável. Foi uma das maiores contribuições musicais de todos os tempos. Marcou não apenas uma década, ou uma geração, mas escreveu seu nome na história.


Não preciso nem dizer que sou fã, ?

terça-feira, 23 de junho de 2009

De volta à arte


Bom, estive um tempo sem postar, mas aqui vai um quadrinho em tinta acrílica que andei pintando... ainda está inacabado, pois não consegui conferir um rosto à mulher.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Gribe Zuída

Eza budanza de demberadura agui em Zão Baulo be deijou basdande gribado. O beu dariz esgorre buido e binha gabeza dói. Agora eu zó esbero gue dão zeja uba gribe do dipo H1N1, ou Invluenza A, ou Gribe Zuína. Adchiiim.

Bom... bodia zer bior... bodia zer dengue.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Mulher Nua em Tinta Acrílica 3



A terceira mulher nua em tinta acrílica da série coloca em pauta um assunto interessante... alguns podem achar que a pobre moça está com cara de travesti... e eu mesmo acho isso as vezes... mas o fato é que homens tendem a desenhar mulheres masculinas e mulheres tendem a desenhar homens femininos. Isto, pois nossa maior referência é o nosso próprio rosto e corpo que vemos no espelho. Mas juro que usei como referência uma foto da Playboy... e não era a Roberta Close. Mas um fato engraçado é que ao mesmo tempo que parece um travesti na minha opinião, também parece uma pessoa que eu conheço e que é do sexo feminino. Ou seja, a maldade está em nossos olhos. Mas fico pensando... como são os desenhos de um desenhista transsexual?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mulher Nua em Tinta Acrílica 2


Eis mais uma mulher nua pintada com tinta acrílica sobre o caro papel Fabriano. Assim como a outra, esta também lembra os desenhos que aparecem no blog da Dani. A luz vertical que aparece nesta e em todas as outras é um problema com o scanner.

Tempos de Estudo


Ultimamente tenho praticado... experimentado... estudado para as minhas aulas de pintura com tinta acrílica. Sei que pareço meio monotemático, mas quem sabe futuramente eu volte a abordar outros temais mais pseudos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Geriatria Cultural


Em 2009 o Rei Roberto Carlos não ganhou apenas o Especial de Fim de Ano, como é de praxe. Na noite de ontem, passou Elas Cantam Roberto, que consiste em um monte de mulher (algumas nem tanto) cantando alguns sucessos do Rei. Passaram por lá algumas porcarias do axé/pop contemporâneo, algumas cantoras boas, coisas novas, coisas antigas... até Marília Pera fez uma apresentação bastante intensa. Mas o mais interessante foi ver Hebe Camargo na telinha da Globo. Deve ter sido exigência do Rei. A Sandy também apareceu lá... só faltou o Junior... e até agora não entendi porque ele não foi.